11 de fevereiro de 2010

Os Líderes do Po(l)vo

De acordo com o incontornável ícone do espaço virtual, “wikipedia”, o POLVO sugere que:

“Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda, que significa "oito pés". Possuem oito braços com fortes ventosas dispostos à volta da boca. Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas possuem) nem externo (como o nautilus). Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta camuflagem (conseguida através dos cromatóforos) e autonomia de seus braços.

Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixes, crustáceos e invertebrados, que caçam com os braços e matam com o bico quitinoso. Para auxiliar a caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano, que têm percepção de cor.”

Qualquer semelhança com o Estado do Governo actual, é mera coincidência…

Face oculta, défice, quebra exportações, ausência de financiamento e liquidez, persistência do despesismo (não investimento estrutural), obsessão por obras faraónicas, falências, desemprego, grave crise social e de confiança, persistência nos “jobs for the boys”, arrogância democrática, controlo tentacular da comunicação, negócios internacionais de isenção duvidosa, e o mais grave: Controlo do Sistema Judicial e Tribunais…

Ao Executivo Governamental, reconhecemos a inteligência visionária de ter chegado até aqui sem a percepção do Povo Português no último sufrágio democrático, e quanto aos perigos que representam este “Polvo Gigante”, dissimulado de Pensador pouco “socrático”.

17 de janeiro de 2010

Falências em Portugal disparam 50%

O número de declarações de insolvência em Portugal por parte dos tribunais aumentou 49% no ano passado, um crescimento que reflecte o impacto da crise económica. De acordo com a Coface, o número insolvências solicitadas cresceu 50%, enquanto a constituição de novas empresas baixou 15%.De acordo com o relatório divulgado esta tarde pela Coface, no decorrer do ano 2009, na continuidade de 2008/2007,verificou-se um aumento substancial das declarações de insolvência pelo tribunal de cerca de 49%, atingindo um total de 1251. Já as acções de apresentação à insolvência pela própria empresa, “para tentarem obter um Plano de Insolvência ou para os accionistas limitarem as suas responsabilidades”, ascenderam 1467, registando uma forte subida de 50%, ainda assim inferior à verificada em 2008, quando cresceram 64%.O total de acções/decisões de insolvência em Portugal aumentou 36,2%, passando de 3.267 acções publicadas em 2008 para 4.450 acções publicadas em 2009.“A análise mensal evidencia uma diminuição das Constituições ao longo de 2009, a aceleração das Declarações de Insolvência a partir de Junho de 2008 e das acções de insolvência apresentada e requerida a partir do segundo semestre de 2009”, refere o relatório da Coface.Por outro lado, no que diz respeito a constituição de novas empresas, houve um decréscimo de 15%.Dados que mostram o impacto da crise em Portugal, que levou ao fecho de um maior número de empresas e à queda no ritmo de criação de novas empresas.

14 de janeiro de 2010

Portugal enfrenta risco de "morte lenta"

Portugal e Grécia são dois países que enfrentam o risco de uma “morte lenta”, caso os respectivos Governos continuem a ser obrigados a reservar uma parcela crescente da produção nacional ao pagamento das dívidas contraídas e respectivos juros.

O cenário, descrito em termos alarmistas, é traçado pela Moody’s, a agência de “rating” que diz estar à espera do novo Orçamento de Estado para decidir se vai voltar a baixar a notação de risco da República portuguesa, aconselhando, deste modo, os investidores a cobrarem juros mais altos para financiar as políticas públicas nacionais.

Ao longo de um extenso relatório dedicado às perspectivas de evolução da dívida soberana dos países europeus, a Moody’s atrela recorrentemente o caso grego ao português, considerando que ambos falharam no saneamento das finanças públicas durante os tempos das "vacas gordas" – que, por cá, foram quase sempre magras – e que são “os dois exemplos de países que exibem uma baixa competitividade estrutural” no seio da Zona Euro, que se reflecte em elevados défices externos.

Neste contexto, a Moody’s diz que o risco de uma “morte súbita”, deflagrada por uma crise na balança de pagamentos, corresponde a uma probabilidade “negligenciável”. Mas, em contrapartida, a agência de notação de risco considera “provável” um cenário de “morte lenta” – que faz lembrar o tal “definhamento” a que Ernâni Lopes há muito considera estar condenada a economia portuguesa.

Porquê? Porque a falta de competitividade estrutural acabará por resultar numa “sangria de potencial de crescimento” e, logo, numa redução na capacidade de os Estados arrecadarem receitas fiscais, obrigando-os a afundarem-se, ainda mais, na espiral de endividamento em que já mergulharam.

Em http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=404517