Estimados conterrâneos e amigos de Gondim,
Dirijo-me aos meus pares, vizinhos de Gondim, para expressar a minha opinião sobre este acto eleitoral que se aproxima, e, numa perspectiva de Gondinense recente, transmitir o que me vai na alma.
Aliás, e como introdução importa contextualizar estas palavras… Em conversa de amena cavaqueira com um dos responsáveis editoriais deste espaço blogal, fui convidado a formalizar aquilo que estava a transmitir verbalmente, desafio que aceitei com uma única condição: ser publicado o texto tal e qual o redigisse.
Assim cumpro duas acções que me são bastante caras: escrever de forma livre e descomprometida como gosto, assim como, à minha maneira, cumprir a minha obrigação social e “participar” activamente neste sufrágio.
Não tenho filiação partidária e, na última década, a minha opção política em eleições havidas deve ter percorrido as 5 maiores forças partidárias nacionais. O único factor de menor isenção pode ser o facto de conhecer pessoalmente dois dos elementos da lista do PSD Gondim, mas mesmo nisso sinto-me distanciado, uma vez que também conheço elementos de duas outras listas partidárias.
Mesmo sendo apartidário politicamente, não me passou despercebida a importância da disputa eleitoral em Gondim, pela forma empenhada que todas as listas demonstram nas acções eleitorais, e pelo facto de estar em causa uma luta eleitoral concelhia, da Direcção do PS.
Esta luta é importante porque, afinal de contas, o PS tem uma responsabilidade que não deve descartar, no papel de líder da oposição na Autarquia.
Não deixa, no entanto, de ser curioso, e quase irónico, que o PS concelhio tem dirigido todo o enfoque à mais pequena (geograficamente) freguesia do concelho da Maia, como forma de a manter como um bastião partidário.
Já deu para entender que não nutro muita admiração pela maioria das tácticas e estratégias políticas, em geral, e por todos os partidos. No entanto, enquanto cidadão, tenho uma ideia clara de quais devem ser as responsabilidades e papeis de cada um.
Isto tudo para dizer que não me conformo em silêncio, quando notei ao longo dos últimos 3 anos de vivência em Gondim, que o executivo da freguesia sempre impôs um cariz partidário nas suas acções de executivo, notório seja no discurso directo, seja nos textos do blogue correspondente a que acedi.
Por várias vezes toma como propriedade aquilo que nada mais tem do que educação social e respeito institucional… O exemplo mais crasso é um cumprimento do Presidente da Câmara da Maia, ao Presidente da Junta de Freguesia de Gondim em fim de mandato, que é apropriado como um elogio à acção do executivo de Gondim, por uma obra financiada pela Câmara (um parque infantil).
Não que tenha algo contra as pessoas em causa, mas permitam-me o desabafo: DE POLITIQUICES ESTOU EU FARTO, AO NÍVEL NACIONAL.
Nestas eleições, de fim nobre, pela proximidade ao cidadão comum, eu quero é ver acções, trabalho e dedicação.
Desculpem os invocados, mas como supra referido não posso deixar de corresponder ao repto lançado, de escrever aquilo que me vai na alma. Não tenho reservas pessoais, nem motivos de desconsideração pessoal com qualquer dos visados, mas não posso deixar de exercer o meu direito de me fazer ouvir.
A tudo isto acresce que, após análise do programa eleitoral de 2005, do Executivo que agora cessa funções, não consegui descortinar onde para a obra prometida.
Nestas eleições, para a junta de freguesia, votarei na lista do PSD, por me parecer mais capaz, de reconhecido mérito profissional e por manifestamente estarem no projecto para servir, sem ambições partidárias.
Estimados políticos, todos e de todos os partidos: “A verdade dispensa enfeites”, isto é “Veritatis simplex oratio”.
Assinado E.F.
Dirijo-me aos meus pares, vizinhos de Gondim, para expressar a minha opinião sobre este acto eleitoral que se aproxima, e, numa perspectiva de Gondinense recente, transmitir o que me vai na alma.
Aliás, e como introdução importa contextualizar estas palavras… Em conversa de amena cavaqueira com um dos responsáveis editoriais deste espaço blogal, fui convidado a formalizar aquilo que estava a transmitir verbalmente, desafio que aceitei com uma única condição: ser publicado o texto tal e qual o redigisse.
Assim cumpro duas acções que me são bastante caras: escrever de forma livre e descomprometida como gosto, assim como, à minha maneira, cumprir a minha obrigação social e “participar” activamente neste sufrágio.
Não tenho filiação partidária e, na última década, a minha opção política em eleições havidas deve ter percorrido as 5 maiores forças partidárias nacionais. O único factor de menor isenção pode ser o facto de conhecer pessoalmente dois dos elementos da lista do PSD Gondim, mas mesmo nisso sinto-me distanciado, uma vez que também conheço elementos de duas outras listas partidárias.
Mesmo sendo apartidário politicamente, não me passou despercebida a importância da disputa eleitoral em Gondim, pela forma empenhada que todas as listas demonstram nas acções eleitorais, e pelo facto de estar em causa uma luta eleitoral concelhia, da Direcção do PS.
Esta luta é importante porque, afinal de contas, o PS tem uma responsabilidade que não deve descartar, no papel de líder da oposição na Autarquia.
Não deixa, no entanto, de ser curioso, e quase irónico, que o PS concelhio tem dirigido todo o enfoque à mais pequena (geograficamente) freguesia do concelho da Maia, como forma de a manter como um bastião partidário.
Já deu para entender que não nutro muita admiração pela maioria das tácticas e estratégias políticas, em geral, e por todos os partidos. No entanto, enquanto cidadão, tenho uma ideia clara de quais devem ser as responsabilidades e papeis de cada um.
Isto tudo para dizer que não me conformo em silêncio, quando notei ao longo dos últimos 3 anos de vivência em Gondim, que o executivo da freguesia sempre impôs um cariz partidário nas suas acções de executivo, notório seja no discurso directo, seja nos textos do blogue correspondente a que acedi.
Por várias vezes toma como propriedade aquilo que nada mais tem do que educação social e respeito institucional… O exemplo mais crasso é um cumprimento do Presidente da Câmara da Maia, ao Presidente da Junta de Freguesia de Gondim em fim de mandato, que é apropriado como um elogio à acção do executivo de Gondim, por uma obra financiada pela Câmara (um parque infantil).
Não que tenha algo contra as pessoas em causa, mas permitam-me o desabafo: DE POLITIQUICES ESTOU EU FARTO, AO NÍVEL NACIONAL.
Nestas eleições, de fim nobre, pela proximidade ao cidadão comum, eu quero é ver acções, trabalho e dedicação.
Desculpem os invocados, mas como supra referido não posso deixar de corresponder ao repto lançado, de escrever aquilo que me vai na alma. Não tenho reservas pessoais, nem motivos de desconsideração pessoal com qualquer dos visados, mas não posso deixar de exercer o meu direito de me fazer ouvir.
A tudo isto acresce que, após análise do programa eleitoral de 2005, do Executivo que agora cessa funções, não consegui descortinar onde para a obra prometida.
Nestas eleições, para a junta de freguesia, votarei na lista do PSD, por me parecer mais capaz, de reconhecido mérito profissional e por manifestamente estarem no projecto para servir, sem ambições partidárias.
Estimados políticos, todos e de todos os partidos: “A verdade dispensa enfeites”, isto é “Veritatis simplex oratio”.
Assinado E.F.
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